A situação impactante das chamadas 'cracolândias', em São Paulo e Los Angeles, em fotos de Apu Gomes
Mostrar o real poder de degradação do crack era o principal objetivo do fotógrafo Apu Gomes ao mergulhar no universo da droga mais barata que se pode encontrar, consumida, principalmente, pela população de moradores de rua, que veem, no acesso fácil a essa droga, um escape para realidade em que vivem.
Apu iniciou esse projeto pessoal em 2009, em São Paulo, na área conhecida
como Cracolândia, localizada na região central da cidade, onde o uso e a
venda da droga acontecem de maneira frenética.
O fotógrafo, que documentou a região até 2017, produziu fotos e realizou pesquisas sobre o assunto ao longo deste período.
Atualmente, Apu vive em Los Angeles, Califórnia, onde vem fotografando o
que alguns dizem ser o local de surgimento do Crack, que ocorreu por volta de 1981.
A cracolândia de Los Angeles, conhecida como Skid Row, considerada a maior dos Estados Unidos, é uma área no centro da cidade onde vivem mais de 4.000 pessoas, das quais, estima-se que a metade consuma drogas diariamente, ou seja, dobro da população da Cracolândia em São Paulo.
“Quando ouvimos falar a respeito de Los Angeles, você provavelmente pensa nas estrelas de cinema, praias e shoppings, mas o que se vê aqui é o ponto de eclosão da crise de desabrigados da América.”, comenta Apu.
Inicialmente, o crack foi difundido, sobretudo, nos bairros pobres de Los Angeles, Nova York, Filadélfia, Baltimore, Washington DC e Miami, entre 1984 e 1985.
Depois de anos de predominância do crack, a heroína se tornou a droga mais popular na região.
Este trabalho contém cenas de um dia-a-dia que não mudou desde quando Apu começou a fotografá-lo em 2009. E não importa onde você vá, a maneira que a droga afeta as pessoas é mesma.
Para saber mais sobre o trabalho do fotógrafo: http://www.apugomes.com/
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