A celebração de Iemanjá, uma das mais importantes divindades do candomblé, nas fotos de Antonello Veneri
Por Antonello Veneri
A celebração de Iemanjá, que acontece todos os anos, no dia 2 de fevereiro, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, é a maior festa afro-brasileira do país, chegando a ter mais de 300.000 participantes, entre representantes de terreiros, devotos do candomblé, católicos, amantes das tradições e turistas.
Os historiadores contam que a festa surgiu no século passado, na década de 20, quando um grupo de 25 pescadores, da colônia de pescadores do Rio Vermelho, resolveu fazer oferendas para Iemanjá, a grande Mãe das Águas, pedindo em troca peixes em abundância.
Segundo o historiador cachoeirano Manoel Passos, essa é a única das festas populares de Salvador eminentemente afro-brasileira. “Não tem origem católica ou européia. Foi criada pelos ancestrais africanos que aqui viviam e por um grupo específico, o dos pescadores”, explica.
Yéyé Omó Ejá, Yemojá, Janaina e Iyá Ori, são os outros nomes de Iemanjá, a "mãe cujos filhos são peixes", uma das mais importantes orixás do candomblé.
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